terça-feira, 26 de abril de 2011

As cartas ciganas e os chacras _ Tania Durão

Chacra em sânscrito significa roda ou círculo, localiza-se no corpo etérico e está intimamente ligado as glândulas, que liberam os hormônios na corrente sanguínea. Os Chacras emanam e absorvem energia, é como se fossem um pulmão energético.

Eu fiz uma associação entre As Cartas Ciganas e os chacras, vejam porquê:

1) Chacra Básico (ou raiz): Materialidade, é a sobrevivência, o ir a luta (estudar, aprender, trabalhar, ter dinheiro para se realizar na vida). Está ligado a glândula supra-renal que libera a adrenalina na corrente sanguínea, sua cor em harmonia é o vermelho e representa a nota Dó.
A Carta que representa o impulso de ir a luta na vida é o Cavaleiro - carta 1.

2) Chacra Sexual (ou umbilical): Sexualidade, a necessidade de se relacionar com o próximo e a criatividade em estabelecer estas relações. Está ligado a glândula gônadas (no homem são os testículos e na mulher são os ovários), sua cor em harmonia é o laranja e representa a nota Ré.
A Carta que representa a sexualidade é a Cobra - carta 7, embora eu diria que a Aliança (ou o anel) - carta 25 também se encaixa neste caso.

3) Plexo Solar: Poder pessoal, emoções "ditas" negativas (ciúme, inveja, raiva). Está ligado ao pâncreas que libera o suco pancreático que ajuda na digestão e é o responsável pela insulina, sua cor em harmonia é o amarelo e representa a nota Mi.
A carta que representa o poder pessoal é o Chicote - carta 11.

4) Chacra Cardíaco: Afetividade (dar e receber amor), sentimentos nobres, compaixão, solidariedade, amor universal. Está ligado a glândula Timo, responsável pelo sistema imunológico, sua cor de harmonia é o verde e representa a nota Fá.
A carta que representa o amor é o Coração - carta 24.

5) Chacra Laríngeo: Comunicação, como expressamos as nossas emoções.
Está ligado as glândulas Tireóide e Paratireóide, que são responsáveis pelo metabolismo do organismo, sua cor de harmonia é o azul claro e representa a nota Sol.
A carta que representa a comunicação é a Carta - carta 27.

6) Chacra Frontal: Percepção extra-sensorial, intuição.
Está ligado a glândula pituitária, que rege todas as outras glândulas, sua cor de harmonia é o azul indigo e representa a nota Lá.
A carta que representa a intuição é a Estrela - carta 16.

7) Chacra Coronário: Portal da espiritualidade, ligação com o nosso Eu Superior, essência divina. Está ligado a glândula pineal, que é responsável pela regulação do sono, sua cor de harmonia é lilás e representa a nota Si.
A carta que representa a alma é o Sol - carta 31.

Tania Durão: 
http://www.ascartasciganas.blogspot.com








Crescendo na real prosperidade


Pergunta a Osho:
Parece-me que os seres humanos sentem que ser eles mesmos não é suficiente. Por que a maioria das pessoas tem tal compulsão para atingir o poder e o prestígio, em vez de apenas ser simples seres humanos?
Essa é uma questão complicada. Ela tem dois lados, e ambos têm de ser entendidos. Primeiro: você nunca foi aceito por seus pais, professores, vizinhos e pela sociedade como você é.
Todos tentaram modificá-lo, torná-lo melhor. Todos apontaram as falhas, os equívocos, os erros, as fraquezas e as fragilidades que todos os seres humanos estão sujeitos a ter. Ninguém enalteceu sua beleza, sua inteligência; ninguém enalteceu sua grandeza.
Só o fato de estar vivo já é um presente, mas ninguém jamais disse para estar grato à existência. Pelo contrário, todos estavam amargurados, reclamando.
Naturalmente, se tudo o que cerca sua vida desde o início vai lhe mostrando que você não é o que deveria ser, vai lhe dando grandes ideais que você deve seguir, que você deve atingir, seu ser nunca é louvado. O que é louvado é seu futuro, se você puder se tornar alguém respeitável, poderoso, rico, intelectual, de alguma forma famoso, e não um simples zé-ninguém.
O constante condicionamento criou em você a ideia de que "eu não sou suficiente como sou, alguma coisa está faltando. E tenho de estar em algum outro lugar, não aqui. Não é neste lugar que eu deveria estar, mas em algum outro lugar mais alto, mais poderoso, mais dominante, mais respeitado, mais bem conhecido".
Essa é a metade da história, que é feia, e não deveria ser assim. Isso pode ser simplesmente removido se as pessoas forem um pouco mais inteligentes como mães, como pais, como professores.
Vocês não devem corromper as crianças, sua autoestima, sua aceitação de si mesmas; devem ajudá-las a crescer. Do contrário, vocês serão um obstáculo ao crescimento. Essa é a parte feia, mas é a parte simples. Ela pode ser removida, porque é muito simples e lógico perceber que você não é responsável pelo que é, foi a natureza que o fez assim. Agora, chorar desnecessariamente sobre o leite derramado é pura estupidez.
Mas a segunda parte é tremendamente importante. Mesmo que todos esses condicionamentos sejam removidos, que você seja desprogamado, que todas essas ideias sejam retiradas de sua mente — ainda assim você vai sentir que não é suficiente; mas essa será uma experiência totalmente diferente. As palavras serão as mesmas, mas a experiência será diferente.
Você não é suficiente porque pode ser mais. Não será mais uma questão de se tornar famoso, respeitável, poderoso, rico. Essa não será mais sua preocupação. Sua preocupação será a de que o seu ser é apenas uma semente.
Ao nascer você não é como uma árvore; você nasce apenas como uma semente, e tem de crescer até o ponto em que floresça; e esse florescimento será seu contentamento, sua realização.
Esse florescer não tem nada a ver com poder, com dinheiro, com política. Tem algo a ver com você; é um progresso individual. E, para isso, o outro condicionamento é um obstáculo, uma distração; é um mau uso do desejo natural de crescer.
Cada criança nasce para crescer e se tornar um ser humano completo, com amor, com compaixão, com silêncio. Ela tem de se tornar uma celebração em si mesma. Não é uma questão de competição, nem mesmo uma questão de comparação.
Mas o primeiro condicionamento o distrai devido à necessidade de crescer, à necessidade de se tornar mais, à necessidade de expandir, que é utilizada pela sociedade, pelos interesses estabelecidos.
Eles distorcem tudo. Enchem sua mente de tal maneira que você passa a pensar que essa necessidade é a de ter dinheiro, que essa necessidade significa estar no topo todos os dias, na educação, na política. Onde quer que você esteja, tem de estar no topo: menos que isso e você sentirá que não está fazendo algo bem, sentirá um profundo complexo de inferioridade.
Todo esse condicionamento produz um complexo de inferioridade porque visa a torná-lo superior, superior aos outros. Ele ensina a competição, a comparação, ensina a violência, a luta. Ensina que os meios não importam, o que importa são os fins — o sucesso é a meta. E isso pode ser facilmente realizado porque você já nasce com uma necessidade de crescer, com uma necessidade de estar em outro lugar.
Uma semente precisa fazer uma longa viagem até se transformar em flor. É uma peregrinação. A necessidade é bela. Ela lhe é dada pela própria natureza. Mas a sociedade, até agora, tem sido muito esperta; ela altera, desvia, distorce seus instintos naturais em algo de utilidade social.
Esses são os dois lados que lhe dão a sensação de que, onde quer que você esteja, algo está faltando; você quer ganhar algo, alcançar algo, tornar-se um realizador, um alpinista.
Agora, é preciso ser inteligente para perceber qual é sua necessidade natural e o que é o condicionamento social. Corte o condicionamento social — é tudo porcaria —, de forma que a natureza permaneça pura, não poluída.
E a natureza é sempre individualista. Você crescerá e florescerá, e poderá ter muitas rosas. Alguns podem crescer e se tornar margaridas. Você não é superior porque tem rosas; ele não é inferior porque tem margaridas. Ambos floresceram, esse é o ponto; e esse florescimento traz um profundo contentamento.
Todas as frustrações, todas as tensões desaparecem; uma profunda paz prevalece sobre você, a paz que ultrapassa o entendimento. Mas primeiro você deve eliminar completamente a porcaria social; de outra forma ela o distrairá.
Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"

domingo, 10 de abril de 2011

PERGUNTAS IDIOTAS TOLERÂNCIA ZERO!!!

1. Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, to treinando pra morrer!

2. Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o técnico pergunta:
- Ta com defeito?
- Não, é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.

3. Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.

4. Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!


5. Seu amigo liga para sua casa e pergunta:

- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!


6. Você acaba de tomar banho e alguém pergunta: (BOA)

- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!


7. Você tá na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que pergunta: (ÓTIMA)

- Vai subir?
- Não, não, to esperando meu apartamento descer pra me pegar.


8. O homem chega à casa da namorada com um enorme buquê de flores. Até que ela diz:

- Flores?
- Não! São cenouras.


9. Você está no banheiro quando alguém bate na porta e pergunta:
- Tem gente?
- Não! É o cocô que está falando!


10. Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar: (MUITO BOA)

- Em dinheiro? ?
- Não, me dá tudo em clipes!

JAPÃO, por Monja Coen


Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: 
Kokoro(心) ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é Gaman(我慢): aguentar, suportar.  Educação para ser capaz  de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, a tragédia de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo  de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém.  Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área.  As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as  filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos- mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica,  alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água. 
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques.  Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam.  Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro(感謝の心): coração de gratidão.
Sumimasen(すみません é outra palavra chave.  Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver.  Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta.  Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo.  Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei.  Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico.  As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de  resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas.  Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia  o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória,  nada é seguro neste mundo,  tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo  está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra.  O planeta tem seu próprio movimento e vida.  Estamos na superfície, na casquinha mais fina.  Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos.  O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos.  E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam as tragédias que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar. 
Haviam pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas.  Todas eram e são pessoas de meu conhecimento.  Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência.  Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.
Mãos em prece (gasshou) 合掌
Monja Coen


sábado, 9 de abril de 2011

O QUE É VIVER BEM?



Um repórter perguntou à CORA CORALINA (poeta que viveu até 95 anos) o que é viver bem?
Ela disse-lhe: “Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.  E digo prá você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e  isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros.
Então silêncio! Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou?

Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de  mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”

Cora coralina morreu em 1985 aos 95 de idade, cuidou do seu interior mais do que seu exterior, tinha todas as linhas da vida no rosto, e que vida !
 
Assim eu vejo a vida
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina

terça-feira, 5 de abril de 2011

Despedida do TREMA

Não sei quem escreveu, mas quem assina é o TREMA...
É uma tremenda aula de criatividade e bom humor, por sinal, com acentuada inteligência. A consequência não poderia ser outra: uma agradável leitura, que pode até ser usado em aula, de várias formas.

 Estou indo embora. 
 Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüenta anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história.

Adeus, Trema.